Antes eu era tão assim, aflita. Sempre me preocupava com os olhares e as opiniões das pessoas ao redor. Hoje, percebo que críticas são válidas sim, mas nunca para definirem de fato o que sou. Esse mundo pertence a mim, e não há palavra maior que a minha ou tom mais agudo que o meu que me faça achar que o meu mundo está relacionado ao que vem de fora. Aqui ninguém entra, ninguém sai. Quer dizer... há momentos que preciso sair, voar, ir, correr, sentir! Mas assim como uma criança obediente: vou, mas volto.
Palavras quando são ditas por mim, não sinto que valham tanto. Mas quando escrevo, por favor, leia. E por mais que não se fascine, me respeite. Eu jamais lhe ofenderia, mesmo que sua qualidade não me motivasse.
Com o tempo, aprendi a ser assim. Não estou dizendo que estou acima de alguém. Estou acima sim, mas de mim mesma. Agora faço o que gosto, não o que simplesmente fazem. Escrevo o que quero, não o que querem que eu escreva. E embora tanta correria, ando cada vez mais calma, cada vez mais dentro de mim. Não quero que se sintam como eu me sinto, mas garanto que se soubessem o quanto é bom se libertar, de dentro pra fora, assim fariam.
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