sexta-feira, 23 de abril de 2010

Só, juro que é SÓ pra registrar.

   Quero ter que não acreditar e não esperar. Sabe, não dá! Cansei das mesmas histórias e ao mesmo tempo da grande falta delas. Busquei depois de tanto tempo outros sentidos, lugares, quem sabe até pessoas. Esperei ontem, ao contrário de hoje e provavelmente de amanhã. O tempo? Ah, o tempo! Quem me dera se ele curasse. Mas tadinho... Ele já faz tanto por mim, há muito ele vem amenizando minha dor. Se bem que ainda continuo um pouco como antes... Dormindo, estudando, mas me preocupando como antes? Quem sabe, acho difícil hein. Não vou radicalizar, porque coisas também mudaram desde lá: novas amizades, novas coisas legais e finalmente, uma mudança brusca de perspectiva pessoal. Eu ainda sou aquela menina de 1 ano atrás, mas jamais com as mesmas vontades. Aprendi desde aquele último “abismo”, que ele seria o último. O último “abismo” no qual fui até o final, onde não chorei, quer dizer... Chorei sim, chorei muito! Mas, se é que me entendem, sem lágrimas. Pra ser mais clara: a seco. Sofri, gritei e lamentei tudo o que eu tinha direito. E a opinião dos outros? Joguei fora! Que se dane, pois eu fui até onde eu quis, ou melhor, ate onde deu. E isso foi exclusivamente problema meu. Realmente já estava na hora de eu me guiar por mim mesma, e ver sozinha a conseqüência de tudo o que eu quero pra mim.
   E quem diria que aqueles momentos tão hostis seriam responsáveis por uma nova Jéssica, com novos pensamentos, novos ares e pessoas. Hoje em dia eu quero mais, não mais por ambição e sim por JUVENTUDE, por prazer, por plenitude! Que agora venha tudo de bom de uma vez só, e com uma dose a mais de Verdade. Eu teimo em querer sempre colocá-la no meio, mas desculpem, sem isso eu nunca vou ter ou SER.
   E os dias? Ah esses dias. Só eles sabem o valor e o poder que possuem. São os únicos capazes de dar a resposta a que todos temem: deixar claro quem é quem e o que cada um representa para alguém (se é que me entendem). Aprendi com esses dias que eu jamais posso e nunca vou exigir nada de ninguém. Que o segredo esta em arriscar sim. A incerteza é valiosa. Se não fosse por ela o mundo seria tão sem graça, se já não é, não é mesmo? Mas tudo bem, a tal da incerteza ameniza esse tédio universal. Ela é a portadora, sem ela não existiria o risco. Ele não tem sentido, mas nos faz ir atrás de alguma razão que justifique nossas dúvidas.
   E foi exatamente o risco que me deu forças para ir em frente e descobrir o que havia por trás do que eu passei. É, mais uma vez como tantas outras nada saiu muito bem. Mas a consciência é limpa, se não gostou de mim, isso já não tem nada a ver comigo! Não chego a culpar a incerteza por isso, muito menos a mim mesma. Ora, vejam só, eu me culpar! Afinal, eu tive o papel mais bonito nisso tudo, digamos até o principal: eu amei...

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